quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Salário médio de admissão tem aumento real de 5,9% no semestre

Brasilia, 20/07/2012 - Os salários médios de admissão apresentaram um aumento real (já descontada a inflação medida pelo INPC) de 5,90% no primeiro semestre do ano, passando de R$ 946,79 em 2011, para R$ 1.002,64 em 2012, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Por gênero, o crescimento real do salário médio de admissão obtido pelos homens foi de 5,94%, ante um aumento mais favorável às mulheres, de 6,15%. Com esse resultado, a relação entre os salários reais médios de admissão feminino versus masculino passou de 86,25% em 2011 para 86,42% em 2012.


Em termos geográficos, os dados do Caged apontam elevação generalizada entre as vinte e sete Unidades da Federação. Os estados que apontaram os maiores ganhos reais foram: Acre (+13,48%), Sergipe (+9,92%), Pará (+9,18%), Rio Grande do Norte (+8,92%), Pernambuco (+8,41%), Distrito Federal (+8,32%) e Mato Grosso (+8,19%).


Os dados mostram tendência de crescimento nos salários médios reais de admissão no período de 2003 a 2012, com aumento real de 40,92%, ao passarem de R$ 711,51 para R$ 1.002,64, respectivamente. Esse resultado decorreu do aumento de 44,62% para os homens e 35,73% para as mulheres.


UF -
O estado do Acre obteve a maior relação (97,23%), enquanto em Rondônia verificou-se a menor representatividade (80,95%); por outro lado, houve melhora no estado de Rondônia (78,75%), em relação a 2011, quando essa proporção era menor em 2,20 pontos percentuais.

Escolaridade - Por grau de instrução, todos os níveis de escolaridade, segundo o gênero, registraram ganhos reais nos salários médios de admissão, no primeiro semestre de 2012.


Os dados do Caged apontam, no semestre, uma maior representatividade das mulheres nas faixas de escolaridade mais baixas, desde o nível de Analfabeto (92,88%), até o Quinto Ano Completo do Ensino Fundamental (82,89%).


Por outro lado, verificam-se nos níveis de instrução Superior Completa (61,18%) e Superior Incompleta (78,55%), nos quais o número de mulheres é maior que o de homens, as menores representatividades na relação dos salários femininos/masculinos.

Nenhum comentário: